sábado, 5 de outubro de 2013

MEDICINA - DORES NOS PÉS - NEUROMA DE MORTON

SINTOMAS DE NEUROMA DE MORTON

 O neuroma de Morton é um espessamento do nervo plantar que forma uma espécie de "massa".

Os sintomas do Neuroma de Morton mais comuns podem ser:
•Intensa dor no pé;
•Sensação de formigamento ou de dormência no pé e nos dedos do pé;
•Sensação de choque entre o 3º e 4º dedo ou 2º e 3º dedo do pé.
A dor pode ser constante mas piora quando os dedos são voltados para cima, especialmente quando o indivíduo caminha, sobe escadas, dirige ou faz agachamentos, por exemplo.

Tratamento para neuroma de Morton
O tratamento para o neuroma de Morton pode ser feito com:

•Toma de analgésicos e anti-inflamatórios;
•Injeção de corticosteroide no pé;
•Massagem na região afetada;
•Uso de sapatos confortáveis;
•Uso de palmilha no "peito do pé";
•Fisioterapia;
•Cirurgia para retirada do neuroma.
Há relatos de vários indivíduos dispensarem a cirurgia por alcançar a melhora dos sintomas somente com os outros tratamentos, contudo nos casos mais graves, quando o neuroma causa dor extrema ou é muito grande, a cirurgia é a melhor opção terapêutica.

ORTOPEDISTA - ESPECIALISTA EM PÉS
GOIÂNIA-GO – BRASIL

Goiânia, capital do Estado de Goiás (Brasil), é conhecida mundialmente como centro de referência médica devido a excelência no campo da medicina e a excelência de seus médicos. Exames com diagnósticos precisos, o sucesso com cirurgias, dentre tantos outros procedimentos importantes fizeram com que Goiânia conseguisse se consagrar quando se trata de tratamento médico. Dentre os inúmeros médicos também se destaca o ilustre Dr. Edegmar Nunes Costa especialmente em ortopedia quando se trata de pés. Trata-se de um médico muito conceituado, profissional dedicado que conta com uma excelente equipe quando os assuntos são pés, dores nos pés, tratamento e cirurgia.

Dr. Edegmar Nunes Costa atende na Clínica Santa Isabel Ltda. (Hospital dos Acidentados) Avenida: Paranaíba, nº 52, Setor Central, Goiânia-GO (62)3225-2500 Geral ou (62)3945-2500.

Saiba mais sobre o médico acessando o link abaixo:


CIRURGIA PARA NEUROMA DE MORTON


A cirurgia é indicada para o tratamento do neuroma de Morton quando o tratamento medicamentoso e fisioterapêutico forem insuficientes.

A cirurgia consiste em retirar a massa que forma o neuroma e por vezes pode-se retirar toda a parte do nervo que é afetado.

A cirurgia pode ser realizada de 3 formas:
 
A recuperação é melhor com cirurgia feita pela região superior do pé.

•Incisão tradicional na parte superior do pé;
•Incisão tradicional na parte inferior do pé;
•Criocirurgia.
Seja qual for o tipo de cirurgia, ela pode ser realizada em ambulatório, sob anestesia local e o indivíduo pode ir para casa no mesmo dia.

A criocirurgia consiste em aplicar temperaturas entre – 50 a -70ºC diretamente no nervo afetado. Isto leva a uma destruição de parte do nervo impedindo-o de gerar dor e este procedimento gera menos complicações pós-operatórias.

Recuperação da cirurgia para Neuroma de Morton
A recuperação é relativamente rápida, logo após o procedimento o pé ficará inchado e o médico poderá enfaixá-lo para que se consiga andar encostando somente o calcanhar no chão.

Deve-se ter o cuidado de não deixar os pés para baixo, tendo-os sempre à mesma altura da perna quando estiver sentado e para dormir deve-se colocar um travesseiro ou almofada sob os pés para evitar o inchaço.

Após cerca de 3 a 6 semanas o indivíduo poderá utilizar seus próprios calçados do dia-a-dia e deverá estar completamente recuperado.

A recuperação é melhor quando a cirurgia é feita pela região superior do pé.

Complicações da cirurgia para Neuroma de Morton
As complicações que podem surgir são:

•Acometimento do nervo que gera alteração da sensibilidade na região e nos dedos dos pés,
•Dor residual devido a presença do coto do neuroma ou da cicatrização da área;
•Recidiva do neuroma.

Referência Bibliográfica
Thomson CE; Gibson JN; Martin D. Interventions for the treatment of Morton''s neuroma. Acesso em Dez. 2012.


METATARSALGIA

Dor sentida nas cabeças dos metatarsos, mais precisamente nos quatro últimos metatarsos.

A dor e a formação de calo sob as cabeças metatársicas mediais decorrem da alteração da biomecânica da sustentação de peso.


Entre as causas da metatarsalgia destaca-se:
A Artropatia Inflamatória que pode provocar sinovite nas articulações metatarsofalângicas;
E os Processos Mecânicos como a sobrecarga plantar ou o calçado inadequado.

Os sintomas característicos são:
dor tipo mecânica (que aparece tanto em pé como na marcha);
Tumefacção na planta do pé (poderão aparecer calosidades na superfície plantar em todas as cabeças dos metatarsos);
E por fim, existirá alteração significativa da marcha, pela dor provocada pela carga no ante pé, sendo assim, o paciente caminhará apoiando no retropé.

NEUROMA DE MORTON OU NEURINOMA DE MORTON

A ocorrência dessa alteração tem preferência pelo terceiro espaço interdigital, pelo facto de ser a união entre ramo lateral e medial dos nervos digitais plantares, o qual fica engrossado e comprimido pelo terceiro espaço.



A presença de maior mobilidade no quarto espeço metatársico em relação ao terceiro favorece a ocorrência de microtraumas. A incidência é maior nas mulheres, acima de 40 anos, pela preferência em usar calçado de salto alto, o que favorece a compressão do nervo contra o ligamento intermetatársico pela hiperextensão da articulação metatarsofalângica.

SÍNDROME DE MORTON OU SÍNDROME DOLOROSA DO ESPAÇO
INTERMETATÁRSICO

É uma metatarsalgia da segunda cabeça metatársica, que em função de o primeiro osso metatársico ser curto demais e o segundo mais longo, passa a sustentar o peso, provocando espessamento do osso e consequentemente dor. A clínica consiste em dor aguda que piora com a marcha ou quando se fica na ponta dos pés.

Importante salientar que estas patologias são mais frequentes no sexo feminino do que no masculino, embora a prática clínica nos diga que, se ocorrer sobrecarga e/ou alteração mecânica do pé, a prevalência é igual para ambos os sexos.

CONSIDERAÇÕES PARA O TRATAMENTO:

Tratamos de especificar cada lesão para mostrar a importância do diagnóstico clínico. Também poderá ser solicitada radiografia para exclusão de outras patologias como fractura por stress dos metatarsos ou até mesmo a Ecografia e a Ressonância Nuclear Magnética.

Basicamente não se diferencia muito um tratamento do outro, mas a qualificação da lesão determinará uma recuperação sem dúvida mais rápida. Sendo assim, destaca-se:

1. Uso de anti-inflamatórios orais na fase aguda.

PROCURE  UM  PROFISSIONAL  EM  BIOESTÉTICA  PARA  USAR  A  PALMILHA  CERTA
   
 2. Alterações na biomecânica: Uso de almofadas metatársicas específicas facilmente encontradas no mercado, para distribuição do peso aliviando a sobrecarga na região afectada.

3. A escolha do calçado também é uma medida eficaz. Importante lembrar de avaliar a forma da sua pégada: neutra , supinada e pronada. Sendo supinada você precisa de um ténis mais flexível e com mais amortecimento. Sendo pronada um ténis que lhe dê maior estabilidade e seja menos flexível.

4. Ainda como recurso para reduzir o processo inflamatório podemos utilizar a fonoforese, medida física utilizada com ultra-som onde se acrescenta ao gel de acoplamento, substância química para redução do quadro álgico e inflamatório.

5. Se houver calosidades nas cabeças metatarsianas (pela metatarsalgia ) pode reduzir com água morna, removendo-os com raspagem em pedra-pome.

6. Outra medida importante é a manipulação e mobilização dos metatarsos e dos dedos, para aumentar mobilidade na área afectada.

7. Massagem transversa é um bom recurso, bem como a vibração.

8. Exercícios de fortalecimento podem ser utilizados: Flexão dos dedos do pé, bem como extensão dos dedos (dedos para cima ), com e sem resistência, acompanhados de flexão plantar e flexão dorsal.

9. Exercícios proprioceptivos: sendo aqueles que provocam desequilíbrios, gerando estabilidade Cama elástica, andar em linha recta, giro-plano, etc.

10. O Tratamento Cirúrgico às vezes é eficiente se os outros tratamentos não obtiverem o resultado esperado.

Obs.: Escrito por:Marcelo Luiz de Souza
Fontes:
http://osteopatia-aartedotoque.blogspot.com/2008/03/metarsalgia-neuroma-de-morton-e-sndrome.html


NEUROMA DE MORTON – PERGUNTAS FREQUENTES

Neuroma de Morton – Perguntas Frequentes

1. O que é o Neuroma de Morton ?
É uma tumoração benigna do nervo interdigital por compressão crônica, normalmente entre o 3º e o 4º dedos, que causa dor, sensação de formigamento, queimação ou choque na região plantar do pé e nos respectivos dedos. Ocorre principalmente em mulheres de meia-idade. Foi descrito por Thomas Morton em 1976.


2. O que ocasiona o Neuroma ?
Existem várias teorias, mas suspeita-se que o neuroma forma-se por traumas repetitivos na parte anterior do pé, calçados de bico fino, contusões, fraturas e alterações anatômicas das articulações dos dedos.
  
 3. Como é feito o diagnóstico ?
O diagnóstico é essencialmente clínico, através da história do paciente e do exame físico com testes específicos do pé e da região acometida. O exame de ultra-som e a ressonância nuclear magnética ajudam a visualizar a lesão e possibilitam fazer o diagnóstico diferencial com outras possíveis alterações. O neuroma de Morton não aparece no exame de RX.

 
4. Qual o tratamento para o Neuroma de Morton ?
Pode-se tratar a dor com o uso de antinflamatórios, mudança do tipo de calçado e palmilhas que aliviam a compressão local; mas o tratamento definitivo é a cirurgia ambulatorial para a retirada completa do neuroma através de uma incisão dorsal no pé.


CIRURGIA DE NEUROMA DE MORTON                                                                           NERVO  COM  NEUROMA


NERVO COM NEUROMA

5. Como é feito o pós-operatório da retirada do neuroma ?
O paciente não necessita ficar internado. Após a alta hospitalar usa-se uma sandália pós-operatória com apoio no calcanhar por aproximadamente 2 a 3 semanas, quando são retirados os pontos e o paciente liberado para o uso de calçados mais frouxos. O inchaço do pé pode demorar mais algumas semanas para regredir e o paciente conseguir usar sapatos de seu uso diário.

6. Existe alguma alteração após a cirurgia do neuroma de Morton ?
Sim. Por ser uma alteração do próprio nervo digital, a retirada do neuroma ocasiona a perda da sensibilidade na região entre os dedos acometidos (Parestesia). Essa perda costuma ser transitória e pode demorar meses para que outros ramos nervosos assumam a sensibilidade da região. Mais de 80 % dos casos têm alívio completo dos sintomas, mas a dor residual pós-operatória pode ocorrer por sensibilidade cicatricial, recidiva do neuroma ou local de hiperpressão plantar.


7. Quanto tempo para retornar as atividades normais após a retirada do neuroma ?
Depende do processo de cicatrização, normalmente entre 2 e 3 semanas para atividades leves, sem impacto, até 6 a 8 semanas para atividades esportivas mais intensas.